sábado, 1 de outubro de 2011

vértebra de asfalto: 17h

Rastejo até a janela. Sem
força, debruço sobre a mesa.
As venezianas entre abertas,
de maneira que o sol ardesse
metade do corpo.
... Quintais e varais.
Um painel de entardecer no
muro. Céu azul, ar gelado.

Fósseis colado na vértebra
de asfalto.
Do verniz, a
janela brilha

Um comentário:

Edificarte disse...
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