terça-feira, 21 de julho de 2015
sexta-feira, 11 de julho de 2014
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
quinta-feira, 26 de julho de 2012
quinta-feira, 17 de maio de 2012
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Ao causando
O corpo
em estado líquido
percorre entre frestas
canais curviando siluetas
enquanto
o íngreme
refluxa destino
Ao causando
Espalhando
tem densa à pausa
e poça.
Contem o que espelha
e vibra
contido silêncio
em estado líquido
percorre entre frestas
canais curviando siluetas
enquanto
o íngreme
refluxa destino
Ao causando
Espalhando
tem densa à pausa
e poça.
Contem o que espelha
e vibra
contido silêncio
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
sábado, 1 de outubro de 2011
vértebra de asfalto: 17h
Rastejo até a janela. Sem
força, debruço sobre a mesa.
As venezianas entre abertas,
de maneira que o sol ardesse
metade do corpo.
... Quintais e varais.
Um painel de entardecer no
muro. Céu azul, ar gelado.
Fósseis colado na vértebra
de asfalto.
Do verniz, a
janela brilha
força, debruço sobre a mesa.
As venezianas entre abertas,
de maneira que o sol ardesse
metade do corpo.
... Quintais e varais.
Um painel de entardecer no
muro. Céu azul, ar gelado.
Fósseis colado na vértebra
de asfalto.
Do verniz, a
janela brilha
sábado, 23 de julho de 2011
sábado, 28 de maio de 2011
sexta-feira, 25 de março de 2011
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
quinta-feira, 3 de junho de 2010
eramos estranhos
Era estranho ele um dia da semana. Talvez fosse sempre,
mas um dia isso era evidente.
Poderia ser eu esse dia a estranha.
Estranhando nos entrevia. Emaranhávamos pela sala,
e quando não percebíamos, espalhávamos por todos os cômodos, todas as vias.
Qualquer pensamento labirintava os olhares.
Desconhecidíamos.
Tudo já estava pronto: janta, pia chão, banho. Dificilmente em outro dia conversaríamos sobre assuntos peculiares,
os desejos aflitos, os contornos, a pele pelando.
Éramos estranhos,
mas ele estava nesse dia, tenho certeza.
Será que ele quer algo.
Eu também.
Ele vinha e eu ia vindo. Peguei cobertor, nem tava tão frio,
ele sem camisa.
Cobria meu peito seu olhar estanho,
a coberta virou travesseiro.
Nós dois sozinhos sempre era difícil,
havia várias de mim e ele nunca me escolhia.
Hoje
ele quis e também estava só.
Nu vendo nossos descalços beijos, queria sempre estar ali.
Chovia pela casa e ele molhado enxugava meu sono.
Eu acordei
e ele bocejava poesias no meu hálito.
Esses nossos desencontros encontravam conforto no repouso
acolhido pelo o que não aparecia,
e parecendo,
éramos estranhos nessa noite.
mas um dia isso era evidente.
Poderia ser eu esse dia a estranha.
Estranhando nos entrevia. Emaranhávamos pela sala,
e quando não percebíamos, espalhávamos por todos os cômodos, todas as vias.
Qualquer pensamento labirintava os olhares.
Desconhecidíamos.
Tudo já estava pronto: janta, pia chão, banho. Dificilmente em outro dia conversaríamos sobre assuntos peculiares,
os desejos aflitos, os contornos, a pele pelando.
Éramos estranhos,
mas ele estava nesse dia, tenho certeza.
Será que ele quer algo.
Eu também.
Ele vinha e eu ia vindo. Peguei cobertor, nem tava tão frio,
ele sem camisa.
Cobria meu peito seu olhar estanho,
a coberta virou travesseiro.
Nós dois sozinhos sempre era difícil,
havia várias de mim e ele nunca me escolhia.
Hoje
ele quis e também estava só.
Nu vendo nossos descalços beijos, queria sempre estar ali.
Chovia pela casa e ele molhado enxugava meu sono.
Eu acordei
e ele bocejava poesias no meu hálito.
Esses nossos desencontros encontravam conforto no repouso
acolhido pelo o que não aparecia,
e parecendo,
éramos estranhos nessa noite.
sábado, 6 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
1.
Entra palavras entre o rente ventre
Vertiginoso vento assobia
adiados pigmentos que rangem
Atinge atento tentando batente
Respingos retidos anódina
modula nódulos esferográficos
quinta-feira, 23 de abril de 2009
sábado, 10 de janeiro de 2009
nãohá / vagueias
transtornos poherméticos atravessam avenítidas hurbanizas. Destinário: ao refluxo central, ao desencaixamanto das empilhadas moradias, esconderija atraveste dos escombros ombrados em curvadura cidadianas. Jardins secos, vilas brejeiros, santos do pau oco.
Retoque maquinado engrenado pela vaidade dualística: progresso / regresso. Se caminhos dão acesso, as ruas da provincia direcionam cercados farpados exclusivos da exclusão. Implosão de acontecimentos acometidos em cimento, monumento , eclodido didaticamente na alienante história que se reescreve. Para bolas, o jogo é interropido. Rompe os séculos diante desse não tempo, de não se ter tempo. As palavras sempre em trânsito, em túneis, ferrovias, viagens interplanetárias, afastando cada vez mais sua passagem pelo perto, pelo próximo, pelo acolhimento do fogo.
Distorcimento, distanciamento... todas as idéias foram empurradas para o estacionamento.
NÃO HÁ VAGAS.
sábado, 18 de outubro de 2008
sábado, 20 de setembro de 2008
domingo, 20 de abril de 2008
domingo, 16 de março de 2008
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